Monte Escada de Jacó

                                                                                                   O MONTE NOS JORNAIS



Presbítero Marcelo Flores em entrevista.

      Objeto de matéria do jornal O Dia e Extra, um local antes usado por traficantes, se tornou lugar de  oracão e adoração  a Deus, por evangélicos que sobem o monte para se afastar do agito do dia-a-dia e louvarem ao Senhor. Pedras pintadas de branco estão por todo monte e mensagens de fé foram escritas sobre elas. (No link, acima, do jornal  Extra online, há também um video do lugar).

      O monte fica localizado próximo à estação de metrô de Irajá, possui uma entrada pela XIV Região Administrativa, onde há lugar para estacionamento de visitantes, aliás em frente ao próprio monte é permitido estacionar. Para quem vai a pé o caminho é o mesmo.

Pedra branca: menção à paz.

      Há uns oito meses havia um matagal por todo monte, mas hoje o lugar está limpo, e nas pedras onde havia pichações agora há dizeres bíblicos num fundo branco. O terreno pertence ao exército que, por intermédio     da prefeitura autorizou o presbítero Marcelo Flores a cuidar do lugar que, segundo ele, recebeu essa missão de Deus.

                                                            

    COMO NASCEU O MONTE

      Marcelo Flores diz que, recebeu um sonho da parte de Deus, onde anjos o entregavam sementes para que plantasse e fosse guardião daquele lugar. Pediu confirmação de Deus e obteve, ao ler a passagem bíblica da "Escada de Jacó", e foi daí que surgiu o nome do monte . Com ajuda de outros irmãos, começaram a capinar e limpar o local e conta, hoje, com autorização do exército para cuidar do monte. 

  

                   O terreno há pelo menos um ano.                                                                     O terreno hoje.  

      O  presbítero trabalha na conservação do monte e é possivel encontrá-lo diariamente no local, como zelador do lugar. Não cobra nada por seus serviços, mas, às vezes,  recebe algumas doações, como insumos, para uso na manutenção do local.  Trabalha  no monte preparando-o para receber os irmãos a qualquer hora do dia ou da noite, aliás é à noite que costuma chegar mais visitantes.  Em alguns dias, formam-se fila de ônibus, vans e automóveis nos acessos do monte, com grupos de cristãos, para orar e adorar a Deus, conforme o próprio presbítero explica. 

      Mesmo durante o dia, no verão, há pessoas orando. Dá pra aproveitar a sombra das árvores. Quando chegamos, em pleno verão, por volta das 11:30h, num dia não tão quente para os padrões do Rio de Janeiro, encontramos várias pessoas reunidas em adoração a Deus. 

O presbítero durante nossa entrevista.



      No momento de nossa chegada, encontramos  Marcelo, que não recebe salário para executar a tarefa de capina e limpeza diária, cuidando do monte, usando uma enxada. Foi muito solicito em nos conceder a entrevista, com simplicidade.

      Marcelo Flores é morador da comunidade ao lado, Rio D'ouro, e questionado sobre o que os orgãos públicos poderiam fazer em relação à comunidade, diz que precisa de uma maior atenção dos orgãos competentes no que tange ao desemprego e alguns problemas individuais dos moradores.



LOCALIZAÇÃO

      

Ao fundo, entre as árvores, a estação de metrô de Irajá.

      Muitas pessoas vem da zona sul, norte e oeste, além dos próprios fiéis que residem próximo ao monte. É fácil chegar de metrô, ônibus, carro ou a pé. A subida não é muito demorada, pois o monte não é tão alto. Há pessoas que visitam o lugar todas as semanas. O evangelista Sérgio de Paula, funcionário da Fundação Nacional de Saúde, frequenta o monte, praticamente, todas as semanas e o considera seguro, assim como outros fiéis, devido não ter mata fechada, possuir um zelador e se encontrar em local onde não há mais atividade criminosa(mas lembre-se de que estamos no Rio de Janeiro). Porém há alguns cuidados a se tomar nesse ou outro monte, como não se aproximar demais das extremidades para evitar quedas, se for ficar muito tempo, durante o dia, leve água para manter-se hidratado, principalmente no verão. Nesse monte há lixeiras de plástico, não jogue garrafas ou copos descartáveis no chão, pois ao chover podem se transformar em criadouros do mosquito Aedes Aegypti.



TRANSFORMAÇÃO     

     

      O chamado "microondas" do crime, agora foi transformado em um lugar para "queima de pedidos", ação simbólica utilizada por alguns fiéis.

 



Aqui, o presbítero Marcelo, indica o lugar, antes conhecido como "microondas",  que era usado por criminosos.

    Agora é lugar de oração.

 MENSAGENS NAS PEDRAS

   

Mensagens bíblicas foram escritas nas pedras pintadas de  branco com cal, numa menção à paz.  

 

 " Digo-vos que,

se estes se calarem,

as próprias pedras clamarão"  (LC: 19.40, parte)



    A PAISAGEM

    

  A estação de metrô de Irajá, boa parte da cidade e o morro do Juramento, ao fundo, constituem parte da paisagem. Outros montes usados para adoração a Deus podem ser vistos de lá, como o chamado "Sete Castiçais", muito mais alto e com mata fechada. O presbítero nos informou que a subida para este outro monte leva mais ou menos quatro horas e que costuma o visitar.

 


Fiéis em grupos oram e louvam a Deus

 




Um dos pontos mais alto do Monte.





MANCHETES SOBRE O MONTE ESCADA DE JACÓ

O DIA ONLINE

‘Monte das Oliveiras’ de Irajá atrai discípulos

 EXTRA

Fiéis transformam mata perigosa em monte de orações

 COMO CHEGAR

Av. Mons Félix, 512 - Irajá, Rio de Janeiro - RJ (Fica bem próximo, na Rua Interna, veja no mapa)




 Entrada grifada com "A", no mapa, próximo ao metrô de Irajá.



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